"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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domingo, 10 de junho de 2012

Prefiro viver a ilusão




Prefiro viver a ilusão 
 
Na ilusão, deixo-me ser levado pela emoção
Sem medo de ser feliz, abraço a felicidade
Não permito perder momentos pela razão
Mesmo que precise voltar-me a realidade.
 
A felicidade não é eterna, são momentos
O tempo perdido não tem como retornar
Não quero deixar de viver meus sentimentos
Mesmo que após o sonho precise me acordar.
 
Por isto, entrego-me de alma nesta estação
Vivo intensamente cada instante a mim dado
Amanhã não saberei como encontrará o coração.
 
Prefiro a dor depois de viver uma ilusão 
Do que a mesma dor por deixar de vive-la
E ter que conviver com a eterna frustração.
 
Ataíde Lemos

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