Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Cuidado com meu coração
Não leve a sério meu coração
Pois ele não sabe o que quer
É como chuva no tempo do verão
Cai forte, mas só molha o chão.
Não leve a serio meu coração
Senão você vai se machucar
Ele é como pássaro livre a voar
Faz ninho no galho que encontrar.
Não leve a sério meu coração
Não gostaria de te ver sofrer
Nem que te peça, dê-lhe atenção
Porque irá se arrepender.
Não leve a sério meu coração
Fuja dele se te procurar
É sedutor, possui encantamento
Mas vai ferir teus sentimentos.
Não leve a sério meu coração
Porque ele não tem paradeiro
É como vento, viaja o tempo inteiro
Pois lhe trará desilusão.
( Ataíde Lemos )
A musa do poeta
Quem é a musa que ao poeta encanta
E em seus versos a eleva ao esplendor
Será a loira de olhos azul cor do céu?
Ou a morena que tem olhos de mel.
Talvez seja aquela de olhar sedutor
Ou quem sabe a de olhar suave como flor
Pode ser aquela que possui olhar felina
Ou ser a mulher com o jeito de menina.
Ah! são muitas musas que ao poeta encanta
Pois para ele, todas são lindas como as flores
Na beleza, no perfume e multiplicidade de cores.
( Ataíde Lemos )
domingo, 24 de janeiro de 2010
Amei-te e não percebi
Sempre esteve ao meu lado,
Mas era tão amigo de você
Que nem cheguei a perceber
Que em silêncio era amado.
Meus olhos não enxergaram
O quanto os teus brilhavam
Quando junto a mim estava
No brilho dizia que me amava.
Sempre minha amiga, companheira...
Teu sorriso, tua presença, teus afagos
Em tudo que fazia era uma maneira
De muitas vezes sentir meus abraços.
Você foi se afastando lentamente
Para que não percebesse sua saída
Pois sabia que sentiria sua partida
Por lhe ter como amiga presente.
Hoje imensa dor fico a amargar
Esteve tão perto e deixei escapar
Somente dei-me conta e descobri
Que te amei quando lhe perdi.
( Ataíde Lemos )
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
As tragédias nos ensinam
Olhos desesperados
Mundos acabados
Poeira, sujeira, tristeza
Esta é a paisagem
De uma tragédia
Sem proporção
Corpos de crianças
Jovens, homens e mulheres
Estendidos ao chão
Rosto em plena aflição
E o que fazer?
Apenas socorrer.
Orar para uns
Para outros rezar
E ficar a pensar.
Um cenário de destruição
Desespero, dor e tudo mais
Mas de repente uma esperança
Ao ouvir gritos de socorro
Da voz de uma criança
Debaixo de escombros
Uma vida é salva
Entre tantos corpos estendidos
Mortos e feridos.
Somente uma única pergunta fica
Quem somos?
Porque viver tanta ganância
Porque ser tão prepotente
Querer ser diferente
Se achar o melhor
Se num simples ruído
Todo castelo de arrogância
Que pelo tempo foi construído
Vai a baixo e nada fica!
São nas tragédias
Que temos a oportunidade
De mudar a maneira de nos enxergar
Como também para os outros olhar,
Perceber que somos apenas
Seres humanos e nada mais
E que ser feliz é viver o amor
A vida aqui é apenas uma passagem
Sem hora prévia para a partida.
( Ataíde Lemos )
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Tributo a Zilda Arns
De tempo em tempo
Uma estrela após brilhar
Para outro cosmo vai iluminar.
Há estrelas que cantam
Encantam com sua beleza
São os grandes gênios da arte.
Há outras estrelas que nos comovem
Com sua Luz que irradia
Pois transformam homens
Em Seres humanos.
A estrela parte
Porém, sua luz permanece
Tão mais radiante que outrora
Seu reflexo jamais se apaga
Nos corações.
As estrelas se vão
Mas deixam a missão.
Uma estrela partiu
Da maneira como surgiu
E da forma como viveu
Na humildade, simplicidade e amor
Vislumbrando a esperança
Em tantas crianças
Transformando-se numa grande Mãe
E que agora deixa para seus filhos
A incumbência de continuar
Praticando a caridade
Erradicando a desnutrição
E dando dignidade
Aos filhos excluídos de nossa Nação.
( Ataíde Lemos )
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