"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Amigo verdadeiro II


Um amigo verdadeiro surge na empatia
Que ocorre já no primeiro contato
Que aos poucos vai se tornando alegria
Sempre quando este está ao nosso lado.

Percebemos quando de fato é um amigo
Ao permanecer conosco em todas estações
Tanto na primavera como num inverno frio
Confortando e aquecendo nossos corações.

Um amigo é aquele que boas palavras traz
Mesmo que a caminhada esteja difícil de seguir
Ele nos anima, dá esperança, conforto e paz
Oferecendo a força que nos faz prosseguir.

Um amigo nos conhece perfeitamente
Sabe quando estamos felizes ou a sofrer
Jamais se tornando uma pessoa ausente
Ou nos apontando o dedo a nos repreender.

Um amigo verdadeiro não fica no caminho
E mesmo que o tempo possa nos separar
Levamos junto a nós com todo o carinho
Para qualquer lugar que possamos estar.

Ataíde Lemos

Poesia, a linguagem do belo



A poesia é a expressão dos sentimentos
Numa linguagem bela;
O belo numa tristeza,
O belo numa eterna saudade,
O belo num amor apaixonado correspondido
Ou de um amor apenas sonhado ou platônico,
O belo sentido na dor de um amor, perdido,
O belo numa indignação social,
O belo numa contemplação da beleza
Que encanta os olhos e as emoções.
O belo numa comemoração de datas
Que contagiam a alma.
O belo que há na entrega de dois corpos
Ao oferecerem ao amor,
O belo que há na excitação ao prazer,
O belo num pensamento filosófico
Onde expõem indagações
Para que cada um encontre seu ‘Eu’.
Enfim, a poesia é a voz dos sentimentos
Através da beleza das palavras.

Ataíde Lemos

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Quem nunca...

Quem nunca olhou para o céu e sonhou
Vivendo uma grande ilusão numa fantasia?
Quem nunca se sentiu um vazio quando acordou
E chorou ao ver desfazer uma grande alegria?

Quem nunca amou sem ser correspondido
Mas, não perdeu a esperança de ser amado!
E viveu um longo tempo da vida se iludindo
Não vendo que quem o amava estava ao seu lado?

Quem nunca em uma canção reviveu
Histórias que não se perde no tempo
Por estar eternizadas nos sentimentos?

Quem nunca escreveu ou leu uma poesia de amor
Quando se encontrava perdidamente apaixonado (a)
Ou ficou olhando as estrelas e sonhando extasiado?

(Ataíde Lemos)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O coração



O coração é terra estranha e desconhecida
Nasce o que se planta e também as sementes
Lançadas pelo vento de terras longínquas
Transformando assim todo um sentimento.

O coração pode ser nosso maior amigo
Igualmente, transforma-se no pior inimigo
Semeando saborosos frutos e belas flores
Mas, espinhos e frutos de amargos sabores.

A razão não tem poder sobre o coração
Mesmo que possa reprimi-lo, não é suficiente
Para conter os mpulsos ou calar o que sente.

O que no coração se constrói raízes e floresce
Nem a grande tempestade ou o intenso inverno
É capaz de desmoronar o que nele enraizou.
Ataíde Lemos

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um mundo melhor



Acredito num mundo melhor
Embora, possa parecer utopia
Ele existe e está dentro de nós
Como flor deseja e quer se abrir.

Transformando toda uma realidade
Com o perfume de fragrância amor
Espalhando por todos os lugares
Onde o teu e o meu aroma atingir.

O amor é capaz abrir um sorriso
Ou de fazer renascer a esperança.
É capaz de restaurar um coração
Que se sente perdido e sem vida.

Acredito num mundo melhor
Mas que surgirá a partir de mim
Contagiando todos ao meu redor
Transformando-o num belo jardim.

Ataíde Lemos

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Deixo me enganar

Sei que tudo se foi
Nada será como antes
Mas, mesmo vivendo ilusão
Esta mentira me faz bem,
Acalma o coração
Que permite se enganar
Fingindo acreditar
Que ainda me ama.

Em cada declaração que fala
Em cada beijo que dá
É agua que bebo
Matando a sede,
É ar que recebo
Me fazendo respirar.
Em cada eu te amo
Mesmo sabendo não ser verdadeiro
Entrego-me a ti por inteiro
É um sentimento sem explicação.

Quando vai, não sei se volta
E nem como virá
O que me trará para tragar
Se, será mel ou fel.
Você me leva ao céu
Mesmo sabendo ser mentira
É com você que existo.

(Ataíde Lemos)

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