"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Inquieto coração

Tenho um inquieto coração
Semelhante a fúria de um mar
Ou a lava de um vulcão em erupção
Ou cólera de um vendaval a passar.

Tenho um inquieto coração
Que iça em vôos rasantes
Mas sempre caindo ao chão
Por ter asas quebradas constantes.

Tenho um inquieto coração
Navegante em mares sem cais
Que aquietar é sentir-se na prisão
Tornando-se perdido em seus ais.

Tenho um inquieto coração
Não há como ser controlado
Por ser andarilho por opção
Encontra-se todo machucado.

Ataíde Lemos

3 comentários:

Anônimo disse...

Qual ♥ não se encontra machucado, ou não já se encontrou alguma vez? Adorei seu blog, parabéns!!

Anônimo disse...

..com seus vôos rasantes! Adorei!

herlinda disse...

Quem nunca teve o coração inquieto nem que seja por um minuto?
Perfeitamente lindoooooo !!!alegi

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