"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

domingo, 21 de fevereiro de 2010

A vida dá voltas

















Hoje olho para o passado
E o vejo com olhar diferente
O tempo é o maior aliado
Não há dor permanente.

A ferida que sangrava o coração
Que meu horizonte obscurecia
E emudeceu a minha alegria
O tempo deu-me nova visão.

A vida dá muitas voltas
Um dia a gente chora
E acha que o mundo acabou
No outro sorrimos
Ao vermos que a primavera voltou.

( Ataíde Lemos )

Ser Santo















Ser santo, não é, não ser pecador
É ter na alma a luz do amor,
É saber que dentro do coração
Há um sentimento de compaixão.

Ser santo é no outro enxergar
A imagem e semelhança de Jesus.
E na vida conseguir fazer brilhar
O sol. Ser santo; é ser reflexo da Luz.

Ser santo é ser misericordioso
É amar sempre sem fazer distinção.
É, ao encontrar o tesouro precioso
Levar também na presença do irmão.

Ser santo é ser fermento e sal,
Saber distinguir entre o bem do mal.
Dar um novo alento para o mundo
Procurando nele ser testemunho.

Ser santo deve ser nossa vontade
Uma busca diária e com perseverança
Sem jamais perder a alegria e esperança
Em viver a verdadeira Verdade.

Ser santo é ter um propósito de vida
E persistir na finalidade escolhida.
Ser santo é sentir-se plenamente amado
Nas provações ter certeza de Deus ao lado.

( Ataíde Lemos )

O amor...





















O amor tem duas faces distintas, mas que se confluem; alegria e tristeza.

( Ataíde Lemos )

Quem é o poeta?

















A grande duvida do poeta
É responder quem é ele
Pois ele é uma diversidade
Ao mesmo tempo.
A cada momento
É alguém diferente
Em pensamentos
E em sentimentos.
Então perguntar quem é o poeta
Certamente receberá
Dele uma resposta abstrata
Que será o que no instante ele retrata.

( Ataíde Lemos )

Na busca me perdi

















Olhei para o mundo e senti vontade
De sair atrás dele e buscar a felicidade
Não quis olhar para os perigos que encontraria
Não tive medo, contagiei-me pela euforia.

Em cada descoberta, mais feliz me sentia
E assim, fui deixando-me levar pela fantasia
Cada vez mais distante das origens ficava
Nem me dava conta, não me importava.

A estrada estava se fechando e não via
Que pouco a pouco distanciava da alegria
Até que percebi que meu sonho não acontecia.

Resolvi voltar, mas perdido me encontrara
Um enorme vazio em mim conta tomara
A solidão foi a única companheira que restara.

( Ataíde Lemos )

Novo Despertar






















A janela se abre
Raios de sol entram
Vejo pássaros a voar
E com seus assobios
Fazerem algazarras.
Respingos de orvalhos
Se vão após banhar as flores
Que se despertam
Se abrindo e exalando
Perfumes aromatizando
Mais um belo amanhecer.

Do meu quarto
Os raios do sol
E o encanto do alvorecer
Dá o tom de um novo dia
Que vai surgindo
Com tonalidade de esperança
Depois de uma noite
Solitária, silenciosa.
Esta é a beleza da vida
Que inova e renova
Em cada novo despertar.


( Ataíde Lemos )

No sofrimento encontrei o Amor






















No desejo de aproximar da flor, machuquei nos espinhos
Na vontade de ter amigos, mergulhei na solidão
Na ânsia de buscar a verdade, perdi-me nos caminhos
Na fuga de meus problemas, fui conduzido à prisão

Num sonho de liberdade, aprisionei o coração.
No querer criar asas e voar, cai ao fundo do mar
Para esconder dos medos, dei-me de frente com a escuridão
Enfim, em tanto querer e buscar, perdi-me sem nada encontrar.

Porém, embora tenha sido muito machucado
Sinto-me feliz porque pelo Amor fui encontrado
Nele toda as respostas que buscava encontrei.

O Amor que se deu pelas mãos de quem me acolheu
O Amor daquele que me fortaleceu e jamais se afastou
O Amor incondicional de Deus que me restaurou.

( Ataíde Lemos )

Canção Nova II

















Quando os homens dispersam
Novas fontes de vida surgem
Um horizonte que pode avistar
Através do sol que se põe a brilhar.

Eis que surge uma Canção Nova
Levando alegria, paz em seu cantar
Resgatando almas feridas e cansadas
Aquelas que têm sede querem a escutar.

Canção nova que fala de amor
Que leva o homem a descobrir
Seu sentido e verdadeiro valor
Que por vezes dele tenta fugir.

Uma canção nova fonte de Luz
Que revitaliza as palavras de Jesus
Ide por todo mundo e anunciai
A todas nações o evangelho pregai.

Canção Nova que tem como missão
Pela comunicação proclamar a Salvação
Eu sou Caminho, a Verdade e a Vida.
A tantos que já perderam a saída.

( Ataíde Lemos )

Meu Coração






















Eu tenho um coração
Que cabe muito amor
É um coração doação
Se assemelha uma flor.

Coração sem maldade
Que apenas sabe amar
Nele não há falsidade
Está sempre a se doar.

Quem dele se aproxima
Encontra repouso e paz
Nele há todo um clima
Harmonia à alma traz.

Coração que está aberto
Como fonte a oferecer
Para os do rumo incerto
Luz a iluminar o viver.

Eu tenho um coração
Que ama gratuitamente
Não fazendo distinção
Desta ou daquela gente.

Aquele que esteja cansado
Achega-se em meu coração
Sentirá por ele abraçado
Aliviará a angustia e tensão.

(Ataíde Lemos)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Meu Ser Poeta

















Não sou santo, nem padre, nem sou pastor
Sou simplesmente um poeta, um escritor.
Não sou guru, não adivinho pensamentos.
Não sou feiticeiro para aliciar sentimentos.

Sou simplesmente um poeta, um escritor
Alguém que escreve e verseja o amor.
Que em tudo vê algo para se contemplar
Dou realismo na tristeza no jeito de expressar.

O que escrevo é dentro de um contexto
Sendo assim, a poesia ou qualquer outro texto
É fruto que se vai formando pela inspiração
Onde permito fluir livremente a emoção.

Jamais a criação consinto que seja cerceada
Mesmo que por alguns seja mal interpretada.
Não escrevo o que vivo em meus sentimentos
Mas sim, a inspiração e o cenário do momento.

( Ataíde Lemos )

sábado, 6 de fevereiro de 2010

O poeta...














      





        


          O poeta transmite o que sente, o que vê e o que escuta através dos versos. Uma linguagem que emociona os sentimentos quando lidos e bem interpretado pelo leitor.

( Ataíde Lemos )

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Poesia; minha metade


Poesia; minha metade

Quando te conheci, foi amor a primeira vista
Ah! como não percebi que eras parte de mim?
Como fui ser tão ingênuo de sentimento assim?
Não importa, ao surgir tornou-se minha alegria.

Hoje não vivo um instante sem você ao meu lado
Tornou-se meu ar. É a metade que compõe meu Ser
Em você deságuo minha alegria, meu entristecer
Não sinto mais sozinho, pois em ti tudo desabo.

Sempre surge quando estou ouvindo uma canção
Ou ao contemplar toda a beleza da criação
Quando estou feliz ou triste precisando-me desabafar.

Vem surgindo de mansinha em forma de versos
Através da inspiração percorro o mundo da fantasia
Aos que não conhecem, apresento-te, falo da Poesia.

( Ataíde Lemos )

Queria!



Queria!

Queria olhar em teus olhos e te ver
Como uma amiga e grande companheira
Alguém com que dividisse horas inteiras
Sem parar em seu olhar e ficar a me ver.

Queria estar com você e não ter pensamentos
De querer-te, reprimindo assim, meus desejos
Não buscar seus lábios e almejar seus beijos
Mas, não contenho os impulsos do sentimento.

Queria ter por ti admiração de amigo
Para viver uma linda amizade contigo
Me sentindo livre ao estar ao seu lado.

Queria! Apenas queria, pois não é possível
Meu coração traiu-me e mesmo escondendo
Este amor para o coração me rendo.

( Ataíde Lemos )

Beijo




Beijo

No sabor do seu beijo
Posso sentir o desejo
Que flui da sua pele
Através do calor que exala
No toque de minhas mãos
Ao caminhar por toda extensão
De seu corpo.

O sabor de seu beijo
Estimula em mim o desejo
De possuir teu corpo
Sentir seu gosto
Deleitar-me no prazer
Que somente você
Pode me oferecer.

Nosso ardente beijo
Expõe os mais íntimos desejos
Que nossos corpos sentem.
Então nos entregamos
Um ao outro sem medo
Sem qualquer pudor
Numa ânsia devorante
De realizarmos no amor.

( Ataíde Lemos )

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