"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Contemplando a Natureza III



É tão bonito olhar para o céu
Num belo dia de sol
Onde nuvens de algodão
Cede lugar ao azul celeste.
É tão bonito olhar para o céu
Numa noite de luar
Ver o brilho das estrelas
Reluzindo na lua, transformando-a
Em um grande e majestoso sol.

Como é tão bonito, sentar-se
Numa imensa pedra ao monte
Contemplar o verde das campinas
E estender os olhos
Perdendo-se na extensão do horizonte.

Como é prazeroso caminhar
Por entre as matas verdejantes
Observando os pássaros
Nas suas diversidades de espécies
Beleza que encanta os olhos
E os ouvidos pelos seus cantos.

Como é gostoso beber água
Cristalina que desce pelo córrego
Batendo entre pedras e matas
Produzindo um som
Que misturado com o canto dos pássaros
E o som do vento
Compõe a canção da natureza.

Ataíde Lemos

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Procuro meu tesouro




No mapa de seu corpo
procuro meu tesouro.
Caminho em suas montanhas,
percorro por toda a planície
desvendando suas matas.
Deleito da água
que brota da fonte
de sua pele
saciando minha sede
e alimento de seu leite
que farta minha fome.
Quando o cansaço abate
em seu colo me deito
afagado pelo carinho
de suas mãos que me aquece.

Ataíde Lemos

sábado, 17 de abril de 2010

Âmago da Alma


Deixei meu coração solto
e ele se pôs a voar
por horizontes, mares.
Passeou entre as estrelas
e levou-me até você.

Meu coração no seu parou
e logo preso nele ficou
encantado como se fica
ao deparar com um arco-íris,
como se embriaga ao aroma
e beleza de uma flor
ou como se extasia
ao contemplar
a paisagem da natureza
ou então, como se encanta
ao som de uma canção
que toca o âmago da alma.

Ataíde Lemos

Dono de minhas emoções




No amor sou um eterno principiante
Quando acredito tudo já ter aprendido,
Imaginando que nesta escola sou diplomado
Continuamente ele me surpreende
Em duras penas algo novo me ensina.

Isto me faz chegar a conclusão
Que o Amor é o sujeito, sou o predicado.
Ele é quem direciona meu viver
Tornando-se dono de minhas emoções
Fazendo-me alegre como também entristecer.

Ataíde Lemos

Vazio



Às vezes olho pro tempo
E paro pensando nele;
Vou ao passado,
Passo no presente
Olho para o futuro
E não me encontro
Porque existe um vazio
Entre o que sonho,
E o que sinto
E a realidade que vejo e vivo.


Ataíde Lemos

Noite


Quando vem a noite bate a solidão
É a saudade que invade o coração
Como um violino que em seus acordes
Seu canto perfura a alma e leva-me a sorte.

É uma infinita sombra que se faz
Assombrando-me e roubando a paz
É dor que o silêncio tenebroso da noite
Fere o âmago num profundo açoite.

Minhas emoções vivem em tempestades
Fazendo das noites eternidades
Trazendo a tona lembranças tristes
Que no anoitecer sempre voltar insiste.

As noites roubam toda minha alegria
Os pensamentos são tomados pela nostalgia
E silenciosamente vou revivendo momentos
Que outrora fez feliz meus sentimentos.

Ataíde Lemos

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Eterna Princesa


Sou apaixonado pelo seu rosto
Delicado, suave de traços perfeitos.
Sou apaixonado pelos seus cabelos
Longos que o vento faz bailar.
Sou apaixonado pelos seus olhos
Qual brilho me faz encantar
Sou apaixonado pelo seu sorriso
Que lhe deixa ainda mais bonita.
Sou apaixonado pelo tom de sua voz
Sereno, alegre como som de uma canção.
Sou apaixonado pelo seu jeito de expressar
Brincalhona, fazendo-me sentir criança.
Sou apaixonado pela cor da sua pele
E pela escultura de seu corpo
Que faz o meu te desejar.
Sou apaixonada pela sua beleza
Minha eterna princesa.

Ataíde Lemos

domingo, 4 de abril de 2010

Coração de Estudante


No coração um sonho
Como a semente ao lançar-se ao chão
Como o botão transforma-se em flor
Como a flor enfeitar a natureza
E algumas delas exalarem seus perfumes.

No coração as mãos
Nas mãos os livros
Alimento do conhecimento
Juntamente com o exercício
Um casamento perfeito
Que produz o sucesso nos feitos.

Coração revolucionário
De transformar a realidade
De dar a sociedade mais liberdade
De encontrar as curas desejadas
De ser condutores da nova civilização.

Ataíde Lemos

sábado, 3 de abril de 2010

Trajetórias

Minha vida são trajetórias
De derrotas e glorias
No decorrer da história.

Minha vida é uma poesia
Escrita em belos dias
Ou noites escuras e frias.

Minha vida é uma canção
Que faz eco no coração
Que às vezes chora, outras não.

Minha vida é sonho constante
Barco sem rumo, não tem mirante
Nela sou eterno viajante.

Minha vida é passado e presente
Que se conflitam em minha mente
Provocando emoções que a alma sente.

(Ataíde Lemos)

Coração chora saudade

O coração chora a saudade;
é uma dor
que na alma invade
pela ausência de um grande amor.

Um amor que não morreu,
mas foi para a eternidade
deixando rasto de nostalgia
que apaga o brilho do dia.

O coração pede aos céus
que a mande de volta,
e assim possa tocá-la,
Sentí-la, abraçá-la
e através dos sonhos
dar para tristeza á alegria.

(Ataíde Lemos)

Quem é o homem!

Quem é o homem!
Pensamentos ilimitados
Confuso entre o sonho e ilusão
Livre nos sentimentos
Mas preso em seus limites.

Quem é o homem!
Uma dualidade permanente
Que se confronta entre a representação
Com o que realmente sente
Interno e externo em constante contradição.

Quem é o homem!
Que deseja ser livre a qualquer custo
E ao conquistá-la se abate
Mesmo sentindo um pássaro solto
Sente-se solidão em plena liberdade.

(Ataíde Lemos)

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