"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Você é meu universo




Tem de mim o universo
É a dona de meus versos
Nosso amor é poesia
Uma nova a cada dia
Deixando-nos cada instante
Apaixonados mais que antes.

Sinto-me uma criança
Repleta de esperança
Que está sempre a sonhar
Com a princesa que vai chegar
E quando você vem
Estou te a espera meu bem.

És uma doce paixão
Que dá vida ao coração
Um amor incondicional
Sem outro jamais igual
Completamo-nos por inteiro
Por ser intenso e verdadeiro.

Em tudo há cumplicidade
Unindo nossas metades
Formando um só sentimento
E um único pensamento
De amar plenamente
Entregando-se inteiramente.

Ataíde Lemos

sábado, 14 de agosto de 2010

Doce ternura

Amor; sua ternura embeleza meu viver
Provoca otimismo em todo meu Ser
Minh’alma numa alegria sem fim
Vive em risos deste amor que tens por mim.

Somos envolvidos num romance maravilhoso
Sentimento que cada dia se torna mais prazeroso
Tua doce ternura meu coração satisfaz
E me faz todo instante quere-te sempre mais.

Ataíde Lemos

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Manifestações do amor

Por te amar




Por te amar, deixo livre seu caminho
Não vou mais cobrar teus carinhos
Nem mais exigirei que me de atenção
Procurarei manter o ímpeto do coração.

Não se constrói a força um relacionamento
Nem se impõe ao outro um sentimento;
Para amar é preciso saber ganhar e perder
Sem oprimir o outro para amor receber.

Por te amar deixarei este amor para o tempo
Ele será o senhor que conduzirá a história
O importante é tê-la sempre na memória.

E cultivar a certeza de que, o que há de ser
Nem a tempestade ou o revés das estações
Levarão o que está selado para acontecer.

Ataíde Lemos

sábado, 7 de agosto de 2010

Meu velho




Teu olhar cansado,
Tuas rugas expostas
E pra a mim a resposta
Dos anos passados
Das lutas sofridas
Umas perdidas
Outras vencidas
Das lágrimas choradas
Ou contidas.

Seu andar trêmulo
Na mão uma bengala.
Já um pouco surdo
Seu olhar turvo
No coração a certeza
De que o tempo
Deu-lhe o tempo
De ver os frutos dos frutos.

Sua fala ofegante
Compassada, pensada,
Experimentada
Que os anos lhe deram
Faz-me debruçar
Em seus braços
Sentir seu abraço
E a Deus agradecer
Por ser feito de você
Meu pai, meu velho
Meu grande amigo.

Ataíde Lemos

A mulher que amo




Ao teu lado meu existir é poesia
Minha realidade é eterna magia
Contigo percorro estrelas no céu
E minh’alma é banhada em mel.

É a flor mais bela de meu jardim
Perfume raro impregnado em mim
É noite eluarada que me faz sonhar
E o sol que ilumina meu caminhar.

Em teus abraços recolho e aqueço
Após amar-te docemente adormeço
E novamente volto com você sonhar.

É indescritível o bem que este amor me faz
Completa-me e proporciona tamanha paz
Fazendo-me sentir plenamente a felicidade.

Ataíde Lemos

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O que não é ilusão?!




O que não é ilusão?
se tudo que desejamos ao ser conquistado
vai ficando para trás ao surgir algo novo!
E assim, seguindo o ciclo das buscas.

O que não é ilusão?
se depositamos nossa vida
em determinado sonho
que ao parecer ser conquistado
sofremos grandes decepções
por serem apenas algo sonhado!

Talvez a ilusão que não seja ilusão
é o sentimento presente que se vive
e ao vivê-los torna-se razão de nossa existência
onde somos envolvidos e consumidos.

Ataíde Lemos

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