"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

domingo, 25 de julho de 2010

Perda de um filho




Olhei pra você mãe
Vi com um olhar triste
Senti sua dor, sua saudade
Lágrimas enroscada na garganta
Dando um nó
Um aperto no coração
Pela ausência do filho
Que de repente partiu
Sem avisar, sem porque.
Foi passear e não voltou sorrindo
Pelo contrario, voltou dormindo
Num leito de madeira.

Agora vêm as lembranças
O vazio que cada vez aumenta
A ausência que não preenche
Nem com a beleza da vida
Com tudo aquilo que fica.

Agora lhe vejo apegada
Num olhar fundo, distante
Para o longe, sem alegria
Procurando fugir da realidade
Esconder da eterna saudade
Completando apenas o restante
De uma vida que ficou nublada
Que perdeu seu brilho
E se mantêm apagada.

Por mais que a vida possa ser bela
Uma parte sua se foi.
Por mais que se precise viver
Não há forças para vencer
A ausência, da parte que perdeu.

Ataíde Lemos

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Indecisão


Queria olhar dentro de seus olhos e dizer
Deste sentimento que sinto e fico esconder
Amor que me consome fazendo-me sofrer
Por mantê-lo sufocado no âmago de meu Ser.

Às vezes até parece ter a sensação
Que te salta aos olhos o meu coração
E que não comentas por única razão;
De afastar-me devido a palavra não.

Tudo iniciou-se através de uma amizade
Foi absorvendo tornando-se cumplicidade
E então, passaste ser minha outra metade.

Numa encruzilhada encontro sem o que querer
Pelo receio de que, ao abrir-me posso te perder
Mas ao conservar o silêncio jamais irei lhe ter.


Ataíde Lemos

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Preciso ir


Dói muito olhar em teus olhos e dizer
Que é preciso seguir por outra direção
Seu amor incondicional ajudou-me crescer
Porém, não sou dono de meu coração.

Não vivi contigo apenas momentos
Nem tampouco quis realizar fantasias
Entreguei-me de alma aos sentimentos
Machuca-me em dar-lhe triste noticia.

Sei que irás sofrer com minha partida
É doída... é muito triste uma despedida
Mas é melhor assim que viver iludida.

Jamais o tempo irá apagar esta história
Mesmo não tendo realizado plenamente
Tudo foi vivido e sentido intensamente
.


Ataíde Lemos

domingo, 11 de julho de 2010

Perdoa-me ter-te amado


Perdoa-me ter-te amado tanto
Não tens culpa de minha dor
Sou único culpado pelos prantos
Por não criar defesas para o amor.

Foste clara quanto ao que queria
Disseste que já havia muito sofrido
Que apenas viveria uma fantasia
E que não me mantivesse iludido.

Como a distancia foi-se partindo
Logo já não mais te vi
Fiquei com o coração partido.

É tão difícil perder quem se ama
É ferida aberta que não se estanca.
O coração é algo que não se engana.


Ataíde Lemos

sábado, 3 de julho de 2010

Meu universo é você




Embriago-me em seu olhar
Viajo nos pensamentos
Flor tão bela me encantar
Perfumando meus sentimentos.

Você me leva ao céu
Enche-me de desejos
De sua boca provo mel
Toda vez que lhe beijo.

Quando me abraça
Desperta o meu Ser
Aquece-me como brasa
Num delicioso prazer.

Ah! É tanto amor
Que vivo a sonhar
Deu-me novo sabor
Hoje sei o que é amar.

Ataíde Lemos

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