"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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domingo, 23 de janeiro de 2011

Lembranças


Há sentimentos que o tempo não leva
Por mais momentos que se possa viver
Volta e meia quando menos se espera
Vem e nos faz tudo novamente reviver.

Tem coisas que a gente não tira do coração
Assim, já canta o poeta numa bela canção
Mesmo que surgem novas e lindas estações
Tem instantes que volta e revira as emoções.

Uma passagem não se deleta com um toque
São marcas que se conservam na memória
Escrevendo na alma tornando-se histórias.

O passado não dá para viver num presente
Mas, ele sempre vem como uma saudade
De uma lembrança que caminha com a gente.

(Ataíde Lemos)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


Na dor manifesta o amor
Às vezes vivenciamos acontecimentos
E ficamos perguntando por que será?
Na esperança que uma resposta surgirá
E assim, amenizar aos nossos lamentos.

Somos pequenos demais para entender
Ou arrogantes em demasia para aceitar
Que estamos aqui para o amor viver
Porém, que nesta terra não iremos ficar.

Nem toda desgraça ao homem deve-se atribuir
Há os fenômenos que são de ordem natural
No entanto, outros não há como do homem eximir.

Por outro lado, através do sofrimento
Pode-se observar que no homem habita o amor
Quanto vê a união existente para diminuir a dor.

(Ataíde Lemos)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Presente que ganhei de Deus


Você é aquele sonho que sempre sonhei
É o maravilhoso presente que ganhei
É a primavera que perfuma meu viver
É a luz que brilha reluzindo meu Ser.

Você é a jóia delicada que encontrei
É o perfume raro que num frasco guardei
É a coisa mais linda que me aconteceu
A obra especial que Deus fez e me deu.

É a bela poesia que o poeta escreveu
A canção de amor que me entorpeceu
É o norte onde deposito minha certeza.

Você é o luar que irradia luz na noite
É a alegria que alivia minhas dores
É meu jardim repleto de lindas flores.

(Ataíde Lemos)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Fato acontecido




Conta-se uma história
Ocorrida há tempos atrás
Mas, permanece na memória
De um povoado de Minas Gerais.

O bairro era bem tranquilo
De repente surgiu um rapaz
Nunca se viu aquilo
Ninguém mais teve paz

A noite numa casa ele aparecia
Fazendo tamanha barulheira
Onde morava não se sabia
Mas era alvoroço a noite inteira.

Pedras lançadas no telhado
Gatos miavam, cachorros latiam
Vozes por todos os lados
Os moradores da casa ouviam.

Nas festas que no bairro ocorria
Sempre havia muito alvoroço
Pois, do nada um rapaz surgia
Causando ciúmes aos moços.

O que o jovem desejava
Era arrumar confusão
Mesmo com mulheres casadas
Ele usava de sedução.

Até que o padre foi chamado
Para uma explicação encontrar
O local foi exorcizado
E uma voz começou a falar.

Disse que era o satanás
Que ali veio se instalar
Porém, não ficaria mais
Porque Deus expulsou-o do lugar.

E assim, o povoado retornou
A sua traquilidade normal
O morador para Deus retornou
Mas, a história ficou do local.

Ataíde Lemos

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