"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Deixo me enganar

Sei que tudo se foi
Nada será como antes
Mas, mesmo vivendo ilusão
Esta mentira me faz bem,
Acalma o coração
Que permite se enganar
Fingindo acreditar
Que ainda me ama.

Em cada declaração que fala
Em cada beijo que dá
É agua que bebo
Matando a sede,
É ar que recebo
Me fazendo respirar.
Em cada eu te amo
Mesmo sabendo não ser verdadeiro
Entrego-me a ti por inteiro
É um sentimento sem explicação.

Quando vai, não sei se volta
E nem como virá
O que me trará para tragar
Se, será mel ou fel.
Você me leva ao céu
Mesmo sabendo ser mentira
É com você que existo.

(Ataíde Lemos)

2 comentários:

José María Souza Costa disse...

Felizmente a vida está sempre nos convidando a apresentar-se, não é Ataíde ? Belissimo o seu blog.Estou aqui lhe convidando a visitar o meu blog, e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por vc, lá
Abraços de verdade

lindalva setubal disse...

Parabéns está lindo o seu blog, E este poema então fala por si. Muito lindo.

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