"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Teu ciúme




Teu ciúme me prende
Sufoca-me e mata
A liberdade em te amar
Pois abafa meus sentimentos
Inibindo tantos momentos
Que poderíamos viver
Sorrindo, brincando, amando
Porém, ao contrário
Perdemos este tempo brigando.

Teu ciúme está destruindo
Todo o sonho planejado
Fazendo sombras aos instantes
Lindos vividos de um passado,
Apagando o brilho de um amor
Que iluminava a mim
Mas que agora me deixa triste
E já penso no fim
Por tamanha dor
Que tem causado.

Teu ciúme não faz sentido
Pois, sou teu sempre
De corpo, alma e mente
No entanto, do que digo
Não acredita, vendo tudo
Onde nada existe
Transformando nossos momentos
Apenas brigas, ofensas, mágoas
Enfim, só desentendimento
Que abrem feridas
Em meu coração
Sem porquê, sem razão.

Ataíde Lemos

Um comentário:

C. Dorothy disse...

Gostei de todos os seus poemas, és de muita sensibilidade! Parabéns por esse "TEU CIUME" tem muita verdade embutida!!(Estamos realmente muito perto, você em Ouro Fino eu em Congonhal, mas sou de Pouso Alegre e vivi anos em S.Paulo...Belíssimo blog...bjs poeta!

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