Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
As tragédias nos ensinam
Olhos desesperados
Mundos acabados
Poeira, sujeira, tristeza
Esta é a paisagem
De uma tragédia
Sem proporção
Corpos de crianças
Jovens, homens e mulheres
Estendidos ao chão
Rosto em plena aflição
E o que fazer?
Apenas socorrer.
Orar para uns
Para outros rezar
E ficar a pensar.
Um cenário de destruição
Desespero, dor e tudo mais
Mas de repente uma esperança
Ao ouvir gritos de socorro
Da voz de uma criança
Debaixo de escombros
Uma vida é salva
Entre tantos corpos estendidos
Mortos e feridos.
Somente uma única pergunta fica
Quem somos?
Porque viver tanta ganância
Porque ser tão prepotente
Querer ser diferente
Se achar o melhor
Se num simples ruído
Todo castelo de arrogância
Que pelo tempo foi construído
Vai a baixo e nada fica!
São nas tragédias
Que temos a oportunidade
De mudar a maneira de nos enxergar
Como também para os outros olhar,
Perceber que somos apenas
Seres humanos e nada mais
E que ser feliz é viver o amor
A vida aqui é apenas uma passagem
Sem hora prévia para a partida.
( Ataíde Lemos )
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Um comentário:
Infelizmente tem pessoas que passam por toda esta trajédia e não mudam em nada.
Triste e ao mesmo tempo belo poema.
Um grande beijo e um excelente dia pra você :)
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