"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Nosso erro

















Às vezes dói em mim a saudade
Do tempo em que nos conhecemos.
Um amor puro, alegre, sem cobranças...
Era o amor de uma bela amizade.

Éramos confidentes, sorrisos largos
Beijos, abraços repletos de carinho.
Eram ombros dados nos momentos
Em que se desabafava os sentimentos.

Sonhos construíamos em castelos de areia
Um dava ao outro o prazer de sonhar
Pareciamos duas crianças sonhadoras
Ou dois adolescentes curtindo o mar.

Porém, a amizade se confundiu
Deixamos acreditar que nos amávamos
Então, veio as brigas, o ciúmes...
Sem perceber aos poucos afastávamos
E todo encanto ia morrendo;
Aquela bela amizade matávamos.

Hoje a indiferença em nós restou
De dois olhares que não se encontram
De palavras que não se trocam
Apenas a saudades que em mim ficou
Do tempo que nosso amor era amizade.

( Ataíde Lemos )

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