"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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sábado, 19 de junho de 2010

Você me faz sonhar




Minha boca a tua beijou
Senti o gosto de teu sabor
Meu corpo para o teu se entregou
De nossos poros exalou intenso calor.

Provei o mel de suas entranhas
Deliciei-me com suas manhas
Você fez de mim um girassol
Que apenas tem olhos para o sol.

Ensinou-me a amar loucamente
Libertou-me do medo da solidão
Entrou sem licença em meu coração.

Porém, de repente, trouxe me a dor
Pois, após conquistar meu amor
Como o acordar de um sonho se foi.

Ataíde Lemos

Um comentário:

Sonia Parmigiano disse...

Ataíde,

Mais um belíssimo soneto!!

Como é bom termos a oprtunidade de sonhar, de viver esse sonho como se a própria realidade fosse!Isso que nos faz viver!!

Um grande beijo e tenha uma çinda semana Poeta!!

Reggina Moon

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