"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Amigos dizem “Eu te amo”




Amigos dizem “Eu te amo”
Amigos se abraçam, se beijam.
Amigos se dão as mãos
Pedem ombros.

Amigos desentendem
Pedem perdão,
Amigos apontam caminhos
Mostram direções
Ou apenas ouvem.

Amigos se amam
Sentem saudades
Também tem ciúmes.

Amigos não têm sexo
Nem cor, nem idade.
Amigos podem ser de perto
Ou distante.
Amigos podem se amar
Mesmo sem se ver
Ou se tocar.

Ataíde Lemos

terça-feira, 26 de abril de 2011

Como estimular o habito à leitura?



Sempre estamos lendo e ouvindo dizer que o brasileiro lê pouco; que o brasileiro não tem o habito à leitura. É sobre isto que meu artigo vem levantar um ponto também do motivo desta escassez de leitores.

Quando ouço estas indagações sobre a falta de leitura da sociedade brasileira, imagino que se fala sobre uma literatura intelectualizada, isto é, aquela que faz com que, a pessoa se evolua na forma de ver a realidade a sua volta, ampliar horizontes intelectuais. Enfim, não aquela literatura cotidiana das revistas – uma leitura que jamais pode ser desprezada, mas segundo meu ponto de vista é uma literatura comercial e de noticias.

Pois bem, sempre ouvimos também dizer que, para se criar o habito à leitura é fundamental uma maior educação e incentivo a nível escolar. Há determinados educadores, pedagogos que acreditam que a causa do desinteresse em se ler mais, está na falta de um programa curricular nesta direção.

Acredito que isto também seja um fator, mas vou mais além, vejo que o pequeno índice de leitores é uma questão cultural da sociedade como um todo. Que adianta as pessoas serem educadas a lerem mais, no entanto, esta educação, este incentivo não sair da escola, ou de algumas repartições de ensino? Ou depender exclusivamente dos pais? Segundo meu entender, enquanto a sociedade como um todo não engajarem numa revolução cultural de incentivo a leitura este discurso perdurará para sempre.

O caminho desta revolução cultural passa por todos nós, iniciando no governo e estendendo a sociedade civil. Porque digo isto? É comum, quando vamos a determinados estabelecimentos comerciais, escritórios, consultórios em geral, repartições públicas ao adentrarmos na recepção depararmos uma baqueta com algumas revistas. Muitas vezes são revistas ultrapassadas, desfolhadas. Porém, de alguma forma elas leva a pessoa a folhear para passar o tempo - afinal, esta é a intenção de se deixar algumas revistas na recepção, proporcionar o tempo passar sem ser percebido.

Penso que, aqui também esta um fator de incentivar a leitura. Sem excluir a literatura comercial, informativa deveria também em todas as salas de recepções pessoas terem acesso à literatura diversificada como livros de conto, poesias; livros infantiis. Enfim, uma literatura que desperte às pessoas lerem. Evidentemente, não se vão colocar romances longos de trocentas páginas, mas pequenos contos, poesia, infantil, etc. Como isto, poderia incentivar e despertar as pessoas lerem.

A maioria das pessoas gostam de ler um poema, se emocionar num conto. Toda criança adora uma literatura infantil. Não tenho duvidas que esta iniciativa provoque uma revolução cultural produzindo grandes efeitos.

Quantas salas de recepções há em todo país? Quantas pessoas são atingidas e podem ser perfeitamente estimuladas para leitura? Certamente, o acesso aos livros estimulam até mais que através do ensino, da disciplina curricular, ou melhor, dá continuidade ao processo de incentivo à cultura. Muitas vezes determinadas vontades, gostos estão encubados na pessoa, somente precisando ser estimulados, e isto, pode ocorrer pelo acesso rápido, fácil e corriqueiro numa simples mundaça de comportamento, onde livros intelecutuas possam estar paralelamente disponiveis com outros tipos de leituras como revistas, jornais, etc todos tendo acesso.
Ataíde Lemos
Escritor e poeta

A vida vale muito e vale nada



A vida vale muito, mas também vale tão pouco
Hoje estamos sorrindo, amanha estamos mortos.
Para que construir tesouros que não poderá levar
E macular uma historia por não ter aprendido amar!

Daqui nada se leva, mas deixamos nossos feitos
Mesmo que nos enxergamos repletos de defeitos.
Cumprir bem a missão, este deve ser nosso dever
Para quando dele partirmos boa semente florescer.

É triste ver pessoas se julgando maiorais!
Tenho pena de pessoas que se acham imortais
Humilham semelhantes se imaginando ser os tais.

De que vale a arrogância, a ganância ou a avareza
Os abastados humilharem os quem vivem na pobreza
A vida é breve e a morte é nossa única certeza.

Ataíde Lemos

domingo, 17 de abril de 2011

Nova concepção do escritor após o advento da web


No passado, o titulo de escritor se dava àquele que publicava livros. Porém, esta realidade está mudando com o avanço da tecnologia e o acesso das pessoas à rede mundial de computadores, ou seja, a internet veio mudar esta concepção, pois muitos que antes possuíam o dom para literatura mantinham-se sucumbidos pela falta do acesso à leitura de seus textos, no entanto, hoje publicam em sites próprios ou nas redes sociais, blogs e ainda vários outros meios proporcionados pela web constituíram assim vários seguidores, tornando-se lidos e conhecidos mesmo sem possuírem sequer um livro publicado.

Outro fato importante e que tem causado uma revolução na literatura como também mudando o perfil do escritor trazendo-o mais próximo ao leitor e por, consequencia, lhe aprimorando na arte de escrever está também relacionado à internet. A maior interatividade entre os escritores nos sites de relacionamentos e outros afins, tem levado a melhoria na qualidade deste artista (escritor), pois a troca de experiências proporciona um avanço e por, conseguinte, os novos escritores têm se aprimorado na escrita e ainda estando em sintonia com seu publico mantendo-se uma literatura atualizada e em consonância com maior diversidade cultural, isto é, o novo escritor tem aumentado e estimulado uma maior quantidade e variedade de leitores de vários níveis sociais e de educação dando-lhes acesso à leitura. Em suma, o escritor tem deixado de ser um artista de uma elite ou de grupo seleto de leitores.

Ainda é preciso citar que a internet está escrevendo uma nova pagina na forma de publicação de livros, ou seja, no passado, o escritor escrevia sua obra e somente depois de publicada o leitor tinha acesso a ela. No entanto, com o advento da internet, a grande maioria das publicações surge a partir do sucesso que tais literaturas já possuem. Na atualidade, com poucas exceções, os livros são apenas uma compilação de textos já aprovados pelo leitor.

Algo que podemos observar nesta nova conjuntura literária está no grande sucesso que os novos escritores tem conquistado em termos de leitores, ou seja, embora muitos ainda não tenham trabalhos publicados por questões financeiras ou pela falta do acesso as editoras mantém-se grande número de leitores que cada vez mais tem divulgado seus trabalhos e seus nomes.

O escritor não é um vendedor, nem é um profissional de marketing, talvez este seja o grande obstáculo e paradoxo que há em ser muito lido vender poucos livros. É preciso ressaltar que produzir é uma coisa e vender é outra, isto é, uma venda se dá por meio de divulgação bem trabalhada. Dá-se pelo marketing de profissionais da área que é feitos tanto da obra quanto do escritor. Ao que me parece este tem sido o grande diferencial entre o escritor ter muitos leitores, mas vender poucos livros.

Quando as empresas que atuam na área de literatura e comunicação (editoras, mídias faladas, televisionadas, e impressas) se derem conta e mudarem a concepção na publicação de livros, ou seja, pesquisarem mais as redes sociais, os blogs, os sites de busca os escritores bem acessados e investirem neles através de um bem elaborado marketing, ou seja investir em projetos de divulgação e vendas tanto nos trabalhos ou no nome do escritor não há duvida que as editoras lucrarão mais como também este paradoxo que há em relação aos escritores – muito lido e pouco vendido – mudará substancialmente e todos haverão de lucrar com esta nova realidade literária.

Ataíde Lemos
Poeta e escritor

sábado, 9 de abril de 2011

Pequenos inocentes

Pequenas sementes
Estrelas ainda a brilhar
De maneira inesperada
Da terra são arrancadas
Com tamanha violência
Desfazendo sonhos
Rompendo a esperança
De uma aurora que ainda
Estava para despertar
Assim foram ceifadas
Inocentes crianças.

Inocentes crianças
Sonhos e esperanças
Poesias, fantasias, alegria...
Botões ainda a se abrir
Que cruelmente se tombou
Banhando de sangue
Um pedaço de chão
Que por ironia
Promove a educação.

Ataíde Lemos

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Amigos na fé


Amigos na Fé

Deus escolheu você amigo
Num momento de adoração
Ele colocou você comigo
Ao estarmos em oração.

E assim, a amizade cresceu
Como uma semente lançada
E logo na fé se floresceu
Colocou-nos juntos na estrada.

Unidos tornamos fonte de vida
Semeando por todos lugares
O amor,a paz e curando feridas
Entrando em todos os lares.

Numa só carne nos tornou
Um ao lado do outro no amor
Nem a tempestade nos separou
Unidos na alegria e na dor.

Amigo parte de você sou
Como está em meu Ser
Deus a mim te presenteou
Obrigado por me acolher.

Ataíde Lemos

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