Um assunto que não se deve esgotar é o questionamento da venda de livros no Brasil. É fundamental debater este tema para provocar reflexões e assim, mudar este triste cenário que vem provocando um empobrecimento da literatura brasileira, pela falta de novos escritores brasileiros e que por isso, ficamos lendo apenas autores estrangeiros. Segundo uma pesquisa realizada dias atrás sobre o índice de vendas de livros no País, foi constatado que mais de 80% dos livros vendidos são de escritores estrangeiros.
Em vários artigos escritos sempre questiono as editoras, no entanto, neste quero mudar o foco, pois é preciso refletir que a editora é uma empresa mercantilista e seu primeiro objetivo é atender as exigências do mercado. Sendo assim, se os leitores querem ler literatura estrangeira ela vai atrás deste mercado. Enfim, quem dita as regras e o que quer ler são os leitores. A editora não existe para fazer um acervo, mas sim para atender ao mercado e ter seus lucros.
Sendo assim, parte da responsabilidade na divulgação da literatura brasileira é do Estado, que deve criar políticas públicas de curto, médio e de longo prazos na área da educação e da cultura, através de incentivo à leitura e do baixo custo do livro.
Há vários incentivos públicos à cultura relacionados ao cinema, ao teatro e a outras expressões culturais, no entanto não vemos nenhum tipo de incentivo na publicação e na divulgação à venda de livros. Alguns incentivos que parecem existir são destinadas às editoras na redução do preço do livro, mas que não chegam ao leitor. No entanto, me parece que não há contra partida na publicação de novos escritores. Enfim, incentivos que beneficiam as editoras, mas não a cultura, pois ainda assim os livros são caros.
O que estamos observando ocorrer para a divulgação de novos escritores são pequenas editoras e entidades (ONGS), ligadas à área da cultura que estão promovendo antologias e concursos literários para estimular os escritores. No entanto, observamos que isto é muito pouco para uma verdadeira divulgação capaz de inserir o escritor levando-o a sua profissionalização. A realidade hoje é que 95% dos escritores embora tenham alguma obra publicada são amadores.
Certamente, se houvesse políticas públicas como dedução do imposto de renda das empresas privadas, que investissem como patrocinadoras de livros (autor/empresa) e que também incentivassem empresas públicas na promoção de eventos literários e culturais espalhados em todo Brasil, haveria uma mudança substancial da literatura, levando os autores mais próximo dos seus leitores.
Sabemos que em todos os municípios há empresas públicas como por exemplo, um Banco do Brasil, uma agência de correio, uma companhia de luz. Enfim, há empresas públicas municipais, estaduais e federais que poderiam patrocinar eventos relacionados à literatura e que também poderiam promover a cultura, bastando apenas a formulação de políticas públicas neste sentido.
Ainda temos inúmeras TVs públicas, que poderiam também por atos governamentais serem incentivadas na divulgação da literatura com programas específicos, como divulgação de eventos literários, entrevistas com escritores brasileiros e mesmo apresentando à sociedade os escritores que estão surgindo na literatura brasileira. Hoje por meio da internet é muito fácil esta pesquisa e conhecê-los, trazendo-os à mídia televisiva.
Enfim, há inúmeras maneiras de promover a literatura, e provocar uma revolução literária mudando esta triste estatística que é o grande número de vendas de livros de escritores estrangeiros. Poderia também ser estabelecida a profissionalização de fato dos escritores brasileiros e ainda se promover um baixo custo dos livros. Para isso basta apenas vontade política.
Finalizando, a cultura literária de um povo não é responsabilidade do escritor, do poeta, mas sim responsabilidade de todos aqueles que diretamente ou não, atuam na área da educação e da cultura e o Estado é parte fundamental.
Em vários artigos escritos sempre questiono as editoras, no entanto, neste quero mudar o foco, pois é preciso refletir que a editora é uma empresa mercantilista e seu primeiro objetivo é atender as exigências do mercado. Sendo assim, se os leitores querem ler literatura estrangeira ela vai atrás deste mercado. Enfim, quem dita as regras e o que quer ler são os leitores. A editora não existe para fazer um acervo, mas sim para atender ao mercado e ter seus lucros.
Sendo assim, parte da responsabilidade na divulgação da literatura brasileira é do Estado, que deve criar políticas públicas de curto, médio e de longo prazos na área da educação e da cultura, através de incentivo à leitura e do baixo custo do livro.
Há vários incentivos públicos à cultura relacionados ao cinema, ao teatro e a outras expressões culturais, no entanto não vemos nenhum tipo de incentivo na publicação e na divulgação à venda de livros. Alguns incentivos que parecem existir são destinadas às editoras na redução do preço do livro, mas que não chegam ao leitor. No entanto, me parece que não há contra partida na publicação de novos escritores. Enfim, incentivos que beneficiam as editoras, mas não a cultura, pois ainda assim os livros são caros.
O que estamos observando ocorrer para a divulgação de novos escritores são pequenas editoras e entidades (ONGS), ligadas à área da cultura que estão promovendo antologias e concursos literários para estimular os escritores. No entanto, observamos que isto é muito pouco para uma verdadeira divulgação capaz de inserir o escritor levando-o a sua profissionalização. A realidade hoje é que 95% dos escritores embora tenham alguma obra publicada são amadores.
Certamente, se houvesse políticas públicas como dedução do imposto de renda das empresas privadas, que investissem como patrocinadoras de livros (autor/empresa) e que também incentivassem empresas públicas na promoção de eventos literários e culturais espalhados em todo Brasil, haveria uma mudança substancial da literatura, levando os autores mais próximo dos seus leitores.
Sabemos que em todos os municípios há empresas públicas como por exemplo, um Banco do Brasil, uma agência de correio, uma companhia de luz. Enfim, há empresas públicas municipais, estaduais e federais que poderiam patrocinar eventos relacionados à literatura e que também poderiam promover a cultura, bastando apenas a formulação de políticas públicas neste sentido.
Ainda temos inúmeras TVs públicas, que poderiam também por atos governamentais serem incentivadas na divulgação da literatura com programas específicos, como divulgação de eventos literários, entrevistas com escritores brasileiros e mesmo apresentando à sociedade os escritores que estão surgindo na literatura brasileira. Hoje por meio da internet é muito fácil esta pesquisa e conhecê-los, trazendo-os à mídia televisiva.
Enfim, há inúmeras maneiras de promover a literatura, e provocar uma revolução literária mudando esta triste estatística que é o grande número de vendas de livros de escritores estrangeiros. Poderia também ser estabelecida a profissionalização de fato dos escritores brasileiros e ainda se promover um baixo custo dos livros. Para isso basta apenas vontade política.
Finalizando, a cultura literária de um povo não é responsabilidade do escritor, do poeta, mas sim responsabilidade de todos aqueles que diretamente ou não, atuam na área da educação e da cultura e o Estado é parte fundamental.
( Ataíde Lemos )
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