Como não dizer que foi amor
Se o que senti mudou minha vida
Se mesmo deixando como presente a dor
Fez a minha história mais colorida.
Como colocar uma pá de cal
Pensando que assim se põe um ponto final
Se em meu corpo ainda há o calor
Há o perfume e as marcas deste amor.
Palavras podem ser jogadas ao vento
Como forma de manipular olhares
Mas não mata os sentimentos.
O tempo muda as estações, faz um novo verão
Refaz o velho, traz o novo, transforma o momento
Porém não desfaz o que se enraizou no coração.
(Ataíde Lemos)
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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2 comentários:
Olá Ataíde
Vejo que este soneto é a continuação do anterior, ou seja, o mesmo sentimento, a mesma emoção de algo que passou mas que ficará para sempre gravado no coração.
Tal como o anterior, este poema é lindíssimo.
Destacarei o último terceto:
"O tempo muda as estações, faz um novo verão
Refaz o velho, traz o novo, transforma o momento
Porém não desfaz o que se enraizou no coração."
Beijos
A fragrância se eterniza
E, mesmo que os lábios
Contradigam, no coração
enraizada permanece!!!
Mais um emocionado Poema, Ataíde!!!
Belíssimo!!!
Beijos, Amigo...
No coração!!!
Iza
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