"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Corrupção
















Quantas mesas estão vazias
Lares onde a fome é primazia
O viver é uma labuta
E para ter quase nada é uma luta.

Quanta criança neste imenso Brasil
É privada e cerceada de viver
Pois lhe falta o essencial em se ter
Numa pátria tão gigante entre tantas mil.

Entre tanta beleza e riqueza
Uma imensa pobreza
É o país da contradição
Por nele imperar a corrupção.

Um país de tanta religiosidade
Disparidade de religiões
Compactua com a desigualdade
Favelas ao lado de manções.

Quando se depara com esta realidade
Não há como o olho fechar
E dizer que não é verdade
O que diariamente está se presenciar.

A corrupção é um imenso mal
E o ônus sobra para os mais pobres
Transformando-se num país desigual
Roubando a sociedade para dar aos nobres.


( Ataíde Lemos ) 

Um comentário:

Sonia Schmorantz disse...

Eu sempre digo que o pior mal da corrupção não é o valor que roubam, mas o que tiram da saúde, da educação, etc etc...
Um abraço

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