Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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sábado, 5 de setembro de 2009
Dona de Mim
Meu corpo tem suas marcas
Teu perfume em mim se impregnou
Teu sorriso em meu semblante permenece
Em minhas entranhas tem seu sabor.
Em meus olhos tem seu brilho
Em minha pele tem seu suor
Meus ouvidos têm seu tom de voz
Meu paladar tem seu gosto.
É a flor do meu jardim
É o sol que ilumina meu dia
A lua que me tira da escuridão
O ar que respiro fazendo-me viver
Não tem como te esquecer
Não posso te mandar embora
Pois já faz parte do meu Ser
Tornaste dona de mim agora.
Meu corpo tem suas marcas
Em meus olhos tem seu brilho
É o sol que ilumina meu dia
Tornaste dona de mim agora.
(Ataíde Lemos)
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2 comentários:
Ataíde,
Lindo poema, repleto de romantismo e de uma exaltação ao amor suave e bela!
Parabéns, sempre!
Beijos,
Reggina Moon
Quando amamos de verdade é assim. Um passa a ser parte integrante do outro, as almas se unem despertando um mundo de sensações e a presença do outro, se torna tão imprescindível quanto o ar que respiramos. Seu poema traduz essa simbiose de amor com muita suavidade e beleza.
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