"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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domingo, 12 de julho de 2009

Filho

És carne de minha carne
Sangue de meu sangue
Nossas vidas estão entrelaçadas.
És pedaço que saiu de mim
Por isto, te amo tanto assim.

Filho; meu coração
Pulsa no compasso do seu
Pois o teu igualmente é meu
A tua alegria enfeita minh’alma
A tua dor a desespera e corroi.
Sua felicidade me faz viver
Suas dores me fazem sofrer
Sua enfermidade em mim dói.

Filho; em seu sucesso me realizo
No seu fracasso choro contigo
Somos unidos pelo amor e pela dor.
A semente que Deus me presenteou
É o fruto que de minha arvore gerou.

(Ataíde Lemos)

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