"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

sábado, 18 de julho de 2009

Somos como as estações

Tem horas que os sentimentos
Passam por determinados momentos
Como se fossem cobertos pela sombra
Nos provocando certa escuridão
Que faz chorar o coração.

É como se a alma sentisse frio
Provocando intensos calafrios
Despertando uma carência
Pela saudade, pela ausência
Qual o motivo
Nem mesmo sabemos.

Nestas horas o sol perde o brilho
A flor mesmo bela não encanta
Nem o perfume dela se sente;
Nem mesmo a beleza presente
É capaz de transformar
A alma que está a chorar.

Como as estações
Assim são nossas emoções
Hora vivemos primaveras
Em outros longos verões
Porém também intensos invernos
E outono em outros momentos.

(Ataíde Lemos)

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