"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
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terça-feira, 14 de julho de 2009

Quando se apaixona

Num olhar, um mundo novo surge
Num toque mágico o coração se entrega
O sentimento como flor se abre ao amor
A realidade sede lugar a face da fantasia.

Em cada palavra uma nova expectativa
Num desejo que aflora todo tempo
O mundo imenso torna-se pequeno
Na mente, somente um rosto e um nome.

A razão, da vazão para o coração
A distancia torna-se longa quando se espera
O tempo é como relâmpago quando junto está
Nos olhos um brilho permanente cintila.

Fica-se sensível às canções românticas
Abre-se os sentimentos para a poesia
O corpo vibra na emoção do encontro
Dança-se na chuva, canta-se e ri da lua.

(Ataíde Lemos)

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