"A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Limitar a poética às tradições de uma língua é não reconhecer, também, a volatilidade das falas". (Autor Desconhecido)
Seja bem-vindo. Hoje é

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Senti-me

Sente meus lábios te tocando
Mansamente minha boca
Delicia-se na sua
E elas se entrelaçam
Excitando nossos corpos
Que pouco a pouco aquecem
Num desejo sem fim.

Sente minhas mãos
Elas percorrem seu corpo
Que ao poucos vai se desnudando
E se entregando a sensação
Da delicadeza de meus toques.

Sente minha boca que desce
Deslizando pelo seu pescoço,
Nuca, ombros...
Toca suas orelhas.
Sente minha língua que se delicia
De seu sabor
Que fascina do mel
Que jorra pela sua pele.

Sente meu corpo
Aquecido pelo prazer
Quando toca no seu
Ouve meus gemidos ofegantes
Que se torturam, numa gostosa loucura.

Hum! Sente-me inteiro
Dando-te prazer sem medidas
Sem censura, sem pudor
Num gozo repleto de amor.

(Ataíde Lemos)

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